falo contigo, e no entanto, foi ontem que guardei a chuva no cabelo
o meu riso soube-o primeiro, os meus lábios depois, logo a língua inteira
os beijos souberam-se na boca procurados, indecisos e talhados
porque assim eram os beijos fundos da raiz
foi ontem, eram os prados aquecidos pelas flores brancas
que gostavas de morder nos dedos, olhando de frente o sol
a chuva vinha com o sol, o sol trazia pouco calor
não precisávamos nós de calor, só precisávamos da chuva no cabelo
e de a dizermos de corpo unido o que descobríamos do amor
o meu riso soube-o primeiro, os meus lábios depois, logo a língua inteira
os beijos souberam-se na boca procurados, indecisos e talhados
porque assim eram os beijos fundos da raiz
foi ontem, eram os prados aquecidos pelas flores brancas
que gostavas de morder nos dedos, olhando de frente o sol
mordias, mordias os trevos e as palavras com os dedos
eram as tuas mãos despontando para as manhãs molhadas a chuva vinha com o sol, o sol trazia pouco calor
não precisávamos nós de calor, só precisávamos da chuva no cabelo
e de a dizermos de corpo unido o que descobríamos do amor
7 comentários:
absolutamente
bom
demais
.
um beijo
a Gab tem razão.
.
um prado único.
____________________!!!
Como gosto de ler-te!
De Llansol:
! ...se for possível trago o impossível para a entrada da porta...!
_________________.
Gosto
Anad
Também gosto, aliás como gostei - e gosto muito! - do trabalho póetico que deixou na caixa de comentários do "letras". Obrigada.
En-Canta-a-Dor...
Um "saludo".
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