a fonte não mata corre água
morre a prata
chove água no nariz
a boca atravessada no riso
só molhada a face
engole:
- vês o esforço
- fiz
agora vamos correr
há erva e mato
há pinhas secas
há grito aflito
eu apanho-te
(tantas letras trazes
no chapéu
só vejo pássaros
a fugir dele )
eu ganhei
eu perdi
eu toquei
(vi no mato
violoncelos a
tocar os teus
cabelos !)
fui feliz
por vê-los
sou assim
ri sôfrego
à exaustão da luz
mais corrida sim
vamos
(onde
estou perdido filha)
2 comentários:
Amor maior não há !!!
Sublime ...
iv*
tudo tem um nome
único
Matilde
em verso
livre
.
bonito
muito
.
um beijo
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