Profano o espaço. que será. seja. um caminho. vereda de memórias.

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Fragmentos


a luz, o cinzento
uma pedra

leva


o medo, o verde

uma estrela cadente
acende


o susto, levita
arranha eleva
gravita
é teu
é meu

a fronte, arde
é um sinal
finito da
luz
é
cedo

é o medo o fim
de ti e de mim
é a tarde

ouve:

o amor, a cor
vermelha dada

à flor do trevo
na enseada


o mar,

onde
lavaste
as mãos

tiraste anéis
desataste

a pulseira nua
dos cordéis
andaste


o céu, ganhei
a lua
a mais
boca
a tua


JRM

5 comentários:

isabel mendes ferreira disse...

belíssimo fragmento.



boa noite JRDM.

Gabriela Rocha Martins disse...

irresistível

a paragem

num tempo

de
pura

magia
poesia ,perdão!


.
um beijo ,José

emedeamar disse...

pois... só uma palavra menos convergente mas Amiga: cuida das imagens, pf! tens algumas Belíssimas, Sobeerbas! joeira-as bem, que não podem misturar-se com outras... ok?
MAS GOSTO IMENSO DO QUE LI!!!!! SEGUEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE!
OBRIGRATA!

isabel mendes ferreira disse...

eu, leiga que sou, na arte de escolher imagens para palavras, atrevo-me a dizer que gosto. das fotos....


um espírito livre como o seu só preso à mestria de dizer o interior, recolhe as visualizações de um imaginário muito próprio.


Boa tarde. JRDM.


beijo.

_______________.

Isabel Victor disse...

"a fronte, arde
é um sinal (...)


________
Sinal de vida ?

Bj*

iv