
a luz, o cinzento
uma pedra
leva
o medo, o verde
uma estrela cadente
acende
o susto, levita
arranha eleva
gravita
é teu
é meu
é um sinal

finito da luz
é cedo
de ti e de mim
é a tarde
ouve:
o amor, a corvermelha dada
à flor do trevo
na enseada
onde lavaste
as mãos
tiraste anéis
desataste
a pulseira nua
dos cordéis
andaste

o céu, ganhei
a lua
a mais boca
a tua
JRM
5 comentários:
belíssimo fragmento.
boa noite JRDM.
irresistível
a paragem
num tempo
de
pura
magia
poesia ,perdão!
.
um beijo ,José
pois... só uma palavra menos convergente mas Amiga: cuida das imagens, pf! tens algumas Belíssimas, Sobeerbas! joeira-as bem, que não podem misturar-se com outras... ok?
MAS GOSTO IMENSO DO QUE LI!!!!! SEGUEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE!
OBRIGRATA!
eu, leiga que sou, na arte de escolher imagens para palavras, atrevo-me a dizer que gosto. das fotos....
um espírito livre como o seu só preso à mestria de dizer o interior, recolhe as visualizações de um imaginário muito próprio.
Boa tarde. JRDM.
beijo.
_______________.
"a fronte, arde
é um sinal (...)
________
Sinal de vida ?
Bj*
iv
Enviar um comentário