Profano o espaço. que será. seja. um caminho. vereda de memórias.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

uma sombra

uma sombra a daquela àrvore distante crispando ao sol no horizonte
os ramos como mãos abertas dedos intermináveis: a paisagem
todo o monte desacertado em ondas de calor

os olhos desferem a golpe rude a mansidão das espadas
colhidas pelos séculos de terra ardendo no sangue
o rigor dos dias de mansidão e do abandono JRM

3 comentários:

anad disse...

Há em si uma necessidade de escrever. Joga bem com as palavras, elas têm som. É engraçado que há uma diferença entre a prosa que escreve e a poesia. A prosa sinto-a ácida, real, contundente. A poesia aveluda-lhe as palavras...interessante. É nas diferenças que produzimos conhecimento.
Cumprimentos
Anad

Isabel Victor disse...

" o rigor dos dias de mansidão e do abandono "

Vivemos esse rigor. Invernio _____

Saudações

iv

clorinda disse...

Bela sombra, esta sombra.
Para quando mais poemas?
Clo