uma sombra a daquela àrvore distante crispando ao sol no horizonte
os ramos como mãos abertas dedos intermináveis: a paisagem
todo o monte desacertado em ondas de calor
só
os olhos desferem a golpe rude a mansidão das espadas
colhidas pelos séculos de terra ardendo no sangue
o rigor dos dias de mansidão e do abandono JRM
os ramos como mãos abertas dedos intermináveis: a paisagem
todo o monte desacertado em ondas de calor
só
os olhos desferem a golpe rude a mansidão das espadas
colhidas pelos séculos de terra ardendo no sangue
o rigor dos dias de mansidão e do abandono JRM
3 comentários:
Há em si uma necessidade de escrever. Joga bem com as palavras, elas têm som. É engraçado que há uma diferença entre a prosa que escreve e a poesia. A prosa sinto-a ácida, real, contundente. A poesia aveluda-lhe as palavras...interessante. É nas diferenças que produzimos conhecimento.
Cumprimentos
Anad
" o rigor dos dias de mansidão e do abandono "
Vivemos esse rigor. Invernio _____
Saudações
iv
Bela sombra, esta sombra.
Para quando mais poemas?
Clo
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