Profano o espaço. que será. seja. um caminho. vereda de memórias.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008



um momento branco raiado de tempestades. calmas. atenuantes. gestos e dedos que só eu detenho na sombra animada das tardes de inverno. brandas.


para que tudo na tua face faça sentido.


para.

erguer de novo a pele.

para.

ser a moldura.

ser.

para.

_____________

dou-me à minha língua para não morrer. este era o último verso. verso de um poema do avesso . que insisto em escrever . no reverso em que me atravesso.
JRM

4 comentários:

Cristina Gomes da Silva disse...

Sempre o recomeço.

ContorNUS disse...

Lindíssimo...

Espero aqui voltar

gabriela rocha martins disse...

demasiado demais

para ser um



.
.


dúplice

a

beleza

escorre

por

aqui

.

que bom reter
imagens
e
sons
e
palavras

.

quando

outras
tendas
se
fecham

abrem.se

em

azuis

os

profanos/
/sacros


.
um beijo

eddy disse...

Intenso...intensidade...in tenso...


Cumprimentos